A inseminação artificial é uma técnica bem difundida no mercado e que pode ser aplicada em todos os animais, inclusive em cadelas através de diferentes protocolos dependendo da qualidade do sêmen e da dose disponível a ser utilizada.
O sêmen criopreservado (resfriado ou congelado), é considerado de qualidade inferior, uma vez que, a criopreservação é danosa às células espermáticas, em maior ou menor grau, o que reduz a sua motilidade, longevidade e a capacidade de fecundação. Outra desvantagem da utilização do sêmen criopreservado é a limitação do número de doses que poderiam ser inseminadas em função dos custos.
Já nas inseminações com sêmen fresco, na maioria das vezes, somente é necessário à determinação do período fértil do ciclo estral, o animal será inseminado durante todo o período. Na utilização do sêmen criopreservado é essencial que se determine o momento certo da ovulação e a maturação dos ovócitos, inseminando as cadelas o mais próximo possível do período da máxima fertilidade.
O sêmen fresco pode ser colocado na vagina cranial, em função da maior vitalidade e longevidade, o sêmen é capaz de sobreviver ao ambiente vaginal hostil e transpor a barreira da cervix, atingindo a tuba uterina.
Já o sêmen congelado, por ser menos resistente deve ser colocado diretamente no útero, assim a técnica de inseminação torna-se mais complexa e necessitando equipamentos específicos, o que encarece esse tipo de aplicação.
Quais as técnicas indicadas para inseminação com sêmen fresco, resfriado e congelado?
Como proceder a inseminação com diferentes infraestruturas e equipamentos?
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Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Revista Veterinária