Por: Sílvia C. Parisi – Médica Veterinária
Neoplasias são comuns em cães e gatos e estima-se que 50% desses animais com mais de 10 anos de idade morrerão em consequência de tumor. A demanda ao tratamento de animais de estimação com câncer está aumentando e parece que aumentará ainda mais no futuro.
Os sinais clínicos de um animal com câncer variam muito com o tipo de tumor. No caso do osteossarcoma (tumor ósseo), por exemplo, a fratura de um osso pode estar ligada a um tumor, capaz de destruir a estrutura dos ossos.
Os linfomas (tumor nos gânglios), em sua forma mais comum, revelam o aumento de um ou mais gânglios.
Apesar das várias manifestações que o animal possa ter, muitas vezes, se está com câncer, apresenta apenas perda de peso, antes dos sinais mais graves.
O diagnóstico é feito através da retirada e análise da massa tumoral (biópsia), exames de raio X, ultrassonografia e exames de sangue.
O tratamento, dependendo do tipo de tumor, e do seu estágio de evolução, pode ser cirúrgico e/ou medicamentoso.
A quimioterapia é usada em animais, para alguns tipos de câncer, mas essas drogas, além de matar as células tumorais, deprimem a medula óssea, causando efeitos indesejáveis, como anemia e a fragilidade do sistema de defesa do organismo. A radioterapia é pouco usada nesses casos.
Algumas raças são mais acometidas, independentemente do sexo. Geralmente, animais mais velhos estão mais sujeitos à doença.
Ainda não são conhecidos meios de se prevenir o câncer em animais. O diagnóstico precoce é a única maneira de se enfrentar essa doença, possibilitando o prolongamento da vida do animal, e, em alguns casos, até mesmo a cura.
Fonte: Site Web Animal
Adaptação: Revista Veterinária
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