A caça de animais selvagens é um problema histórico que traz não apenas riscos aos animais, alguns ameaçados de extinção, como também preocupam governos e entidades ligados à defesa da fauna selvagem, na busca por medidas a fim de cessar e amenizar os estragos feitos pelos caçadores.
Países com grande diversidade de espécies animais, principalmente os localizados na faixa tropical do globo terrestre, são os mais atingidos. A África do Sul é um exemplo. Possui grande diversidade de fauna e vários exemplares considerados exóticos e prazerosos a caça.
Para amenizar os problemas acarretados pela caça de rinocerontes, foi criado um orfanato direcionado aos filhotes, que na maioria das vezes são poupados, pois em geral apenas as fêmeas são mortas para a extração dos chifres.
O mercado negro da medicina chinesa é um dos principais responsáveis pela captura e morte ilegal de rinocerontes, visto que o chifre é utilizado nesse meio.
O “Entabeni Safari Conservancy” tem como objetivo salvar os filhotes dessa espécie ameaçada. Fica localizado na cidade de Mokopane, no nordeste do país, a 300 km de Joanesburgo.
Apenas em 2012, 300 desses mamíferos já foram mortos, em comparação com os 448 massacrados em 2011.
Hoje, o orfanato possui apenas um único filhote de rinoceronte que curiosamente não foi vítima dos caçadores, mas rejeitado pela mãe. Ele irá ser preparado para viver com outros rinocerontes-negros, como Mike e Nann, dois adultos que vão chegar para virar pais adotivos e ensinar “os rinocerontezinhos a serem rinocerontes”.
Alana Russell, uma estudante americana que ajuda no orfanato, explica que o bebê rinoceronte, ainda sem nome, tenta tocar o seu “cabelo e rosto com os lábios e entra em todos os lugares proibidos. É exatamente como um bebê de quatro meses”.
Fonte: G1
Adaptação: Revista Veterinária
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