Quem é esta tal de parvovirose canina: você já ouviu falar? Como é transmitida? Como evitar?
São perguntas que você mesmo se faz e na maioria das vezes não acha as respostas desejadas, não é mesmo?
Provavelmente você já escutou alguém comentando sobre parvo, pois então esse é o nome popular dado a parvovirose.
Essa enfermidade é causada por um vírus muito comum, responsável por afetar cães de diversas raças e idades, e é caracterizada por diarreia com sangue.
Continue com a gente e entenda mais sobre o assunto.
Como a parvovirose é transmitida?
O vírus da enfermidade pode ser transmitido por contato direto com outros cães infectados, parques e regiões com maior aglomeração de cães, fezes, brinquedos, bebedouros, mordedores, roupas e acessórios de animais contaminados ou até mesmo pode ser transportado nas patas ou no pelo dos cães, no sapato dos humanos e nas gaiolas dos animais.
Outro fato está relacionado na transmissão via intrauterina, onde uma cadela infectada pode passar o vírus para os filhotes, assim esses nascerão contaminados.
Principais sintomas
Os sinais da parvovirose são bem visíveis e deixam os animais bastante debilitados.
– Vômitos;
– Febre alta;
– Desidratação;
– Perda de apetite;
– Diarreia com sangue e odor fétido;
– Gastroenterite (inflamação das mucosas do estômago e do intestino).
Diagnóstico da parvovirose canina
O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, pois não é todos os casos de diarreia sanguinolenta com ou sem vômitos que são provocadas pelo parvo vírus.
Exames tradicionais de sangue para a titulação e um exame simples de fezes são essenciais para apuração dos resultados e podemos contar também com exames físicos completos e exames adicionais, como hemograma e bioquímica para ajudar a determinar a gravidade da doença.
Tratamento e prevenção
Por se tratar de uma doença viral não a medicamentos que irá atingir diretamente o agente, sendo assim o tratamento é feito com suporte e remédios de acordo com aos sinais apresentados pelo animal.
Para aliviar os sinais, a reposição de fluidos é, normalmente, a primeira medida adotada, seguida da administração de medicamentos antibióticos e antieméticos. Em alguns casos pode ser necessária a internação para o período de tratamento mais intenso, contando com uma dieta balanceada e uso de vitaminas.
Mas para alcançar a eficiência do tratamento e recuperação do animal o estado sistema imunológico irá influenciar bastante, sendo que em alguns casos os animais não resistem aos primeiros dias da pavovirose.
A prevenção está estritamente relacionada com a vacinação em dia, com os 45 dias de idade o cãozinho deve tomar a primeira dose e após isso o reforço é essencial.
O contato com animais doentes deve ser evitado e também os passeios antes da vacinação, a higienização do local onde o animal vive e o acompanhamento do veterinário.
Todo o cuidado é necessário para garantir a saúde dos pequenos principalmente nos 6 primeiros meses de vida.
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