As serpentes não peçonhentas mantidas em cativeiro apresentam como principal problema a Síndrome da má adaptação, que causa anorexia, perda de peso mesmo quando alimentando de forma adequada, pele sensível que resulta em úlceras nos pontos de maior fricção e maior susceptibilidade a infecções.
A presença de parasitas é comum nas serpentes, pois elas servem como hospedeiros definitivos, intermediários e paratênicos e o efeito do parasitismo é mais prejudicial naquelas mantidas em cativeiro porque o estresse do mesmo deprime o sistema imunológico. O ectoparasita mais comum é o Amblyomma, mais também foi encontrado piolhos em alguns criadouros.
A estomatite foi a afecção mais encontrada entre as serpentes de cativeiro. O principal problema respiratório é a pneumonia. Também são encontradas mordidas causadas por roedores, anorexia, disecdise, abcessos, distocias e traumatismos advindos do contato humano.
As serpentes também podem ser acometidas por viroses, e a virose limitada a família Boidae é a Doença do Corpúsculo de Inclusão, que acomete os animais principalmente no período chuvoso.
Os médicos veterinários que cuidam destes criadouros relatam dificuldade de encontrar laboratórios aptos a realizar os exames para esta espécie. Recomenda-se que estes médicos veterinários se atualizem frequentemente com cursos na área de animais silvestres para que estes elaborem uma rotina de manejo que possa reduzir a possibilidade do aparecimento destas afecções.
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Fonte: Institutounipac