O raio-x veterinário é imprescindível quando o assunto é exame de imagem na medicina veterinária. Além de ser um método que avalia as condições dos mais variados órgãos e regiões corporais, ele também tem a vantagem de ser de baixo custo e não invasivo.
Por essa razão, ele é bastante usado nos cães e gatos, sendo o raio-x em pequenos animais um dos procedimentos mais comuns em rotinas clínicas. A radiografia é tão importante e estimulada que, em casos raros, necessita de qualquer tipo de sedação ou anestesia no animal para que o processo seja eficiente.
Todavia, a realização do exame necessita técnica, conhecimento e prática. Veja isso e muito mais ao longo do texto a seguir!
Como funciona o raio-x veterinário
Primeiramente é importante saber que raios-x são radiações eletromagnéticas que têm como característica a capacidade de interagir com a matéria, levando à formação de uma imagem. Este é um exame onde são adquiridas imagens em um mesmo plano.
Vale reforçar que uma radiografia não é o mesmo que radiologia, pois ao contrário do que muitas pessoas pensam, essas palavras não são sinônimos. A radiologia é uma área que engloba diversas técnicas de diagnóstico por imagem enquanto a radiografia se refere ao exame de raio-x, que mostra partes internas do organismo. Ela faz parte de um dos elementos que formam o universo da radiologia médica.
Na hora de realizar o exame é fundamental que o médico veterinário se atente ao posicionamento correto para que a anatomia radiográfica dos órgãos seja mantida. É importante que o médico veterinário radiologista realize duas ou mais projeções perpendiculares, para que se crie uma imagem bi-tridimensional e assim, uma adequada avaliação das estruturas.
Tendo isso em vista, o raio-x em pequenos animais pode ser usado para auxiliar em diversos diagnósticos.
Quando um raio-x veterinário deve ser indicado
A partir do raio-x em pequenos animais é possível identificar diversas anomalias. Geralmente ele é indicado pelo médico veterinário para avaliar de forma detalhada as regiões do tórax, abdômen, crânio, coluna vertebral, membros torácicos e pélvicos, quadril, pelve e coxa.
É comum que o veterinário solicite o raio-x em caso de:
- suspeita de comprometimento nos tecidos ósseos;
- articulações e dentição;
- alterações na silhueta das estruturas da cavidade torácica e abdominal;
- na ingestão de objetos estranhos;
- casos de suspeita de tumores.
Riscos do raio-x veterinário e como fazê-lo
A presença da radiografia na medicina veterinária já passa dos 30 anos e é extremamente benéfica, pois facilita o entendimento de diversas patologias, auxilia no diagnóstico e define o estágio clínico, o que ajuda na escolha da do tratamento mais eficaz.
Todavia, o raio-x veterinário também pode apresentar riscos. O equipamento emite radiação ionizante de alta energia, com capacidade de atravessar corpos que a luz habitual não atravessa. Por isso, é preciso muita atenção às normas sobre proteção radiológica para o ambiente, para os animais e também para os profissionais envolvidos.
Infelizmente tem se tornado comum encontrar clínicas que realizam o raio-x em pequenos animais sem profissionais especializados. O problema é que uma radiografia mal feita pode acarretar problemas. A equipe que irá realizar o exame deve estar devidamente preparada e apta a fazer a correta interpretação e confecção do laudo.
Outro ponto importante é a regulação do aparelho. A imagem deve contar com foco preciso, alta resolução e o objeto de investigação precisa estar devidamente posicionado. Ou seja, apesar de bastante utilizado na rotina veterinária, o raio-x demanda capacitação profissional.
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Fontes: FisioCarePet, Diagnóstico Animal, CPT Cursos Presenciais, Telemedicina Morsch