As doenças de pele em equinos são bastante comuns, principalmente em países de clima tropical e úmido, sendo a Pitiose uma das mais recorrentes.
Também conhecida popularmente como ferida da moda, principalmente na região do Mato Grosso, a enfermidade pode atingir também outros animais, sempre apresentando lesões cutâneas por partes do corpo, principalmente na região da barriga.
A reprodução do fungo causador da doença está relacionada às plantas aquáticas. Sendo assim, o animal que se banha ou está próximo a lagoas e rios, bem como altas temperaturas, está mais suscetível a contrair a doença, ao entrar em contato com estes microrganismos encontrados principalmente em águas mais paradas.
No Brasil a Pitiose tem grande incidência em regiões como o Pantanal Mato-Grossense, embora ocorra também em outros estados, gerando muitos prejuízos aos proprietários destes animais, por conta do tratamento e medicações.
O quadro de lesões, em muitos casos, costuma se agravar, já que o animal passa a coçar o local como forma de tentar aliviar o desconforto. Com isso, a ferida pode se transformar em úlceras profundas com pruridos intensos. Outros sinais da doença são as claudicações, justamente devido à piora destes quadros. Cólicas também são registradas nos portadores de Pitiose.
O diagnóstico pode ser feito por técnicas específicas, tais como a ELISA e PCR, de forma que o sucesso do tratamento, que passa pelo uso de antifúngicos específicos, além da imunoterapia, vai depender da confirmação precoce do microrganismo.
Casos como este são bem mais comuns do que imaginamos em animais criados a solto em campos e pincipalmente aqueles que não possuem acompanhamento de um profissional veterinário. Por isso é essencial que o proprietário tenha um breve conhecimento sobre o assunto de primeiros socorros em equinos para saber como atuar.
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Fonte: Informativo Equestre