A correção de imperfeições genéticas, do rebanho bovino, poderá ser feita através de uma nova técnica que promete melhorar a produção de leite. Consiste em um programa em que cada vaca é estudada, e seus defeitos, do ponto de vista da produção de leite, são corrigidos. É o que se denomina acasalamento corretivo.
Um computador é utilizado, após recolhidos dados das vacas, para a consulta dos touros disponíveis, explica Pedro Kani, gerente de pecuária da Secretaria de Agricultura do Espírito Santo. Características específicas de cada touro são transmitidas a sua prole de fêmeas.Espera-se, a longo prazo, a melhorada produtividade.
O acasalamento corretivo nada mais é do que a escolha de um touro capaz de corrigir algum defeito genético detectado em uma determinada vaca, como problemas de úbere, por exemplo.
A lucratividade dessa produção é difícil de ser avaliada, uma vez que o processo é bastante demorado, sendo que a correção é feita ao longo de vários anos. Somente num espaço de 5 anos é possível mensurar a evolução, período em que a base genética das raças sofre mutações consideráveis.
As centrais de inseminação do país implementaram, recentemente, essa nova tecnologia, podendo ser realizada até mesmo por pequenos produtores. Entretanto, por ser um trabalho bastante complicado, vem se expandindo, timidamente, no meio rural brasileiro, declara Kani. É necessário que o produtor interessado se oriente com um técnico para que se identifique, com clareza, as deficiências da vaca, corrigindo-se, assim, o problema, nas gerações futuras.
A Secretaria de Agricultura do Espírito Santo está à disposição, através do número (27) 3636-3703, para maiores informações.
Autor: Kamila Pitombeira
Fonte: Secretaria de Agricultura do Espírito Santo