O traumatismo crânio-encefálico que acomete os animais de pequeno porte pode acontecer depois de algum tipo de queda, atropelamento, esmagamento, pancada ou ainda acidente balístico.
Quando em consequência do acidente ocorre uma lesão direta, ou seja, quando o dano ao tecido é irreversível, as alterações secundárias como o edema, a inflamação e a presença de radicais livres podem ser controlados e a evolução do quadro pode ser acompanhado pela escala de Glasgow adaptada para animais.
O tratamento consiste em cuidados emergenciais e posteriormente as alterações intracranianas deverão ser tratadas, pois podem levar ao aumento da pressão intracraniana (PIC), nestes casos é indicado a manutenção da cabeça e do pescoço em inclinação de 15-30º.
Em casos de traumatismo crânio-encefálico também é recomendado a administração de manitol ou salina hipertônica; a hiperventilação para promover a redução da PIC também poderá ser feita; os opioides podem ser administrados para analgesia e anticonvulsivantes poderão ser empregados em casos de crise convulsiva. Já a indução ao coma deve ser a última opção clínica, visando promover a redução do metabolismo e redução da PIC, nesse caso é necessário haver uma estrutura de UTI.
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Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Revista Veterinária