A USP, realizou uma análise na vacina antirrábica distribuída pelo Ministério da Saúde e detectou que havia excesso de proteínas bovinas. Essa vacina foi aplicada durante a campanha de imunização de cães e gatos no ano de 2010.
Por consequência alguns animais morreram e muitos tiveram reações adversas.
Esta informação é da reportagem de Sílvia Corrêa na edição desta última terça-feira da Folha.
De acordo com o texto disponível apenas para os assinantes do jornal e do UOL, o Ministério da Saúde exigiu alterações na fabricação da vacina para aceitá-la na campanha deste ano. Feita geralmente em agosto, a campanha ainda não aconteceu na maioria dos Estados em 2011.
O Ministério reconhece que 283 reações graves podem ser relacionadas à vacina –210 mortes de cães e gatos. Na ocasião das mortes, no entanto, só o governo de São Paulo anunciou o registro de 2.627 casos de reação. As reações levaram o governo a suspender a campanha e atrasá-la neste ano.
As reações nos cães foram vômito, diarréia sanguinolenta, dificuldade respiratória e hemorragia gastrintestinal. Nos gatos, houve alterações respiratórias que levaram à apatia e à inanição.
Fonte: Folha UOL
Adaptação: Revista Veterinária
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