A população felina no Brasil hoje é de aproximadamente 19,8 milhões de animais. Para 2013 é estimado um aumento de 3,3 milhões de gatos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet – São Paulo/SP). A população dos gatos poderá ultrapassar a dos cães domésticos.
Os gatos são tipicamente selvagens, independentes e predadores e com o crescente aumento na população começa-se a pensar nos benefícios da castração, embora possa parecer cruel à primeira vista é necessária para garantir a qualidade de vida do próprio animal.
O órgão reprodutivo do felino é retirado na castração. O testículo é removido no caso dos machos, e eles se recuperam em poucos dias. Quanto às fêmeas é feita à retirada total de útero e ovários através de uma abertura na barriga do animal para extração dos órgãos e a cicatrização é mais demorada, cerca de uma semana.
Depois da castração os gatos mudam o comportamento e se tornam mais caseiros. Correm menos riscos de se machucarem nas brigas (quando saem para a rua). As fêmeas não entrarão mais em gestações (diminuindo a população), já que as mesmas podem entrar em cio quinzenalmente. O odor exalado pode ser sentido a3 quilômetrosde distância, provocando a choradeira que deixam muitos humanos com raiva.
Cuidados devem ser tomados após a castração do animal pois, ao retirar as gônadas, encerra há produção dos hormônios reprodutivos, responsáveis por controlar o apetite e pela manutenção da massa muscular de qualidade. Portanto, sem os hormônios, eles gastam menos energia e comem mais, podendo chegar à obesidade.
O controle do peso do gato pode ser feito pelo dono através da alimentação, controlando a quantidade de ração ingerida. Existem no mercado rações para gatos castrados, com menos gordura e mais fibras. Além da prática de exercícios.
Fonte: Cães e Gatos
Adaptação: Revista Veterinária
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