O aumento da eficiência reprodutiva é necessário para o maior aproveitamento e intensificação do ritmo de melhoramento genético dos equinos. A incidência de ovulações varia no decorrer do ano, devidos às influências do fotoperíodo. Assim, a utilização da hormonioterapia aplicada à ginecologia é muito importante no processo reprodutivo.
As éguas são animais poliéstricos estacionais, ou seja, o ciclo reprodutivo é dividido em período de competência sexual, a estação reprodutiva durante a primavera/verão e de incompetência sexual, a estação não reprodutiva no outono/inverno.
A fase antes da estação reprodutiva, ou seja, a transição de primavera (agosto a outubro), as fêmeas começam a ciclar, mas os cios são prolongados e anovulatórios e, na fase que segue a estação reprodutiva, denominada de transição de outono (março a maio), as éguas vão parando de ciclar e os cios tornam-se prolongados e anovulatórios. Depois as éguas entram no período de anestro, que vai de maio a agosto.
A hormonioterapia oferece vantagens porque aumenta o período de ciclicidade durante o ano, diminui o ciclo estral, aumenta o número de ovulações/ciclo e, consequentemente, de embriões/ciclo, a possibilidade de tornar o ambiente uterino propício ao desenvolvimento embrionário, à indução de parto e abortamento, o auxílio no tratamento de infecções uterinas e a contribuição na utilização de biotécnicas reprodutivas, como inseminação artificial (IA), transferência de embriões (TE), congelamento de embriões, fertilização in vitro (FIV) e vitrificação de embriões.
Fonte: http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/v34n2/p114-122.pdf
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