O uso da inseminação artificial (IA) em suínos no Brasil teve destaque a partir de 1975, principalmente na região Sul, onde nasceram as primeiras centrais de IA.
A principal vantagem do uso da IA é a melhoria genética, seu uso permite quebrar as barreiras entre uma granja núcleo e suas filiais, levando o material que por outros métodos levaria tempo para chegar às granjas de nível inferior numa pirâmide genética.
Outra vantagem importante é o controle sanitário, pois com a interrupção do uso direto do macho, é reduzido à transmissão de doenças através do coito natural, que contamina macho e fêmea, e dissemina-se a outros animais do plantel.
É importante também, considerar os custos como benefício, já que a cobertura por inseminação artificial fica menos da metade do preço de uma monta natural. As facilidades de cruzamentos é outro diferencial, sendo possível usar machos pesados para inseminar marrãs, que seria impossível se fosse por meio de monta natural.
Com o uso da IA é possível obter maior número de descendentes; o manejo é facilitado reduzindo o risco de machucar os animais e o tratador; é feito o reconhecimento de machos inférteis, pois antes da técnica, o sêmen é diluído e analisado as condições para uso, o mesmo não ocorre com o uso do macho para monta natural.
Outras vantagens observadas são: animais padronizados, uniformidade dos lotes, excelente qualidade de carcaça, menor espessura de toucinho, melhor conversão alimentar, maior ganho de peso, melhor taxa de crescimento, entre outros.
Fonte: www.saudeanimal.com.br
Curso de Planejamento e Administração de Suinocultura